Clamor da meia noite
Noite, quando as luzes se apagam,
quando as vozes se calam,
é que eu fico a pensar.
Solidão e um vazio a me acompanhar,
não consigo explicar.
Triste, um gemido que ecoa no vazio da alma,
lágrimas a rolar.
Coração que palpita sempre em frente a sangrar,
tanto escuro a me assombrar.
Quero dormir me entregar,
segura-me bem forte, hó morte!
Já não sinto o calor da vida,
só sinto o frio da noite.
Toque em mim eu preciso de ajuda,
tirem-me o medo da chuva,
eu preciso acordar,
De um pesadelo que insiste em me acompanhar.
Eu preciso Deus de te encontrar.
Mesmo que eu sofra, mesmo que eu morra,
quero me libertar.
Das correntes que me aprisionam,
me tiram a paz e a calma.
Cristo Jesus, ouça meu grito,
como eu te preciso,
vem me ajudar.
Alimente a minha força e todo este querer,
estou sentindo...
Não irei morrer.