Entre o Madeiro e o Amor
Os meus pecados te esbofetearam,
Te cuspiram a face...,te dilaceraram;
Os meus pecados te fizeram opróbrio dos homens,
Te feriram as mãos e os pés;
Os meus pecados lançaram sorte sobre tuas vestes
E o que fez pra merecer tanto sofrer?
Apenas me amou!
Tirou de sobre mim, o jugo de escravidão;
Perdoou os meus pecados,
Me libertou da servidão.
O castigo que me trouxe a paz estava sobre ti,
E pelas tuas pisaduras fui sarado.
Os meus pecados arrancaram lágrimas dos teus olhos,
Te coroaram e te cravaram numa cruz;
Sem glória, sem honra, difamado...,
Foi levado ao matadouro sem pecado.
Por meus pecados, com os malfeitores, foi contado;
Nem se quer disse uma palavra pra se defender...
E o que fez pra merecer tanto sofrer?
A penas me amou!
Tirou de sobre mim, o fardo pesado do pecado;
Aliviou a minha dor,
E me ensinou o caminho do reino do filho do teu amor.
* Parte “A” do poema recitado na música “O Madeiro” (Banda Quarto homem).
REFERÊNCIA POÉTICA:
Sl 22:18
Repartem entre si as minhas vestes e lançam sorte sobre a minha túnica.