Entre o Madeiro e o Amor

Os meus pecados te esbofetearam,

Te cuspiram a face...,te dilaceraram;

Os meus pecados te fizeram opróbrio dos homens,

Te feriram as mãos e os pés;

Os meus pecados lançaram sorte sobre tuas vestes

E o que fez pra merecer tanto sofrer?

Apenas me amou!

Tirou de sobre mim, o jugo de escravidão;

Perdoou os meus pecados,

Me libertou da servidão.

O castigo que me trouxe a paz estava sobre ti,

E pelas tuas pisaduras fui sarado.

Os meus pecados arrancaram lágrimas dos teus olhos,

Te coroaram e te cravaram numa cruz;

Sem glória, sem honra, difamado...,

Foi levado ao matadouro sem pecado.

Por meus pecados, com os malfeitores, foi contado;

Nem se quer disse uma palavra pra se defender...

E o que fez pra merecer tanto sofrer?

A penas me amou!

Tirou de sobre mim, o fardo pesado do pecado;

Aliviou a minha dor,

E me ensinou o caminho do reino do filho do teu amor.

* Parte “A” do poema recitado na música “O Madeiro” (Banda Quarto homem).

REFERÊNCIA POÉTICA:

Sl 22:18

Repartem entre si as minhas vestes e lançam sorte sobre a minha túnica.

Guilherme Pereira
Enviado por Guilherme Pereira em 17/07/2007
Reeditado em 22/07/2007
Código do texto: T569074