REFLEXÃO DE UM PECADOR
Desesperadamente corrupto é o meu coração,
Não o posso compreender.
Vai muito mais além da minha razão
E isso fere profundamente o meu ser.
Miserável homem que sou,
Quem pode livrar-me desse infortúnio terrível?
O que não quero fazer, faço – ó torpor!
O que deveria fazer, não faço – incompreensível!
Onde está, pois a minha grandeza?
Que ostento com pseudo-destreza,
Quando na verdade só demonstro fraqueza.
Injusto sou e sem nenhum merecimento,
Não posso nem disciplinar meus pensamentos,
Ajuda-me Senhor! Livra-me desse tirano tormento!