Como um Justo morreu pelos injustos
Como um Justo morreu pelos injustos
Aquele justo, mal julgado,
Por inveja ele foi acusado,
A nossa cruz ia carregando.
Ele veio ao mundo por amor,
Na cruz foi pregado, sofreu dor
E os fariseus, Dele troçando.
As Suas vestes sorteadas,
Entre a soldadesca jogada,
Jesus sofreu sem se queixar.
Mas ali o Seu sangue verteu,
Seu povo não o reconheceu,
O povo ingrato ali a troçar.
No momento a terra tremeu,
O sol também se escondeu,
As trevas densas nessa tarde.
O centurião romano afirmou,
Eis o Filho de Deus confessou,
Reconheceu Nele a divindade.
Da cruz, Seu corpo foi apeado,
Em sepulcro novo depositado,
A pesada pedra foi bem selada.
Ao pedido dos sacerdotes guardado,
Pela guarda pretoriana destacada,
Ao terceiro dia Jesus ressuscitou.
Glória na terra e nos céus,
Porque a Jesus, nada O prendeu,
Andou com os Seus discípulos,
E com eles comeu e se manifestou,
Sendo testemunhado por muitos,
E aos céus Ele subiu glorioso.
J. Rodrigues (Galeano) 24/10/2015