Crer?
Ha determinadas situações que nos deixam impotente, descrente.
A impotência nos bate a porta nos rouba a fé,
É a mesmice que te afrige,
É o pranto que persiste, o sorriso que se afasta e a vida deixa de ter graça.
Ha momentos que é preciso ver para crer, pois por tanto tempo creu e nada aconteceu.
É um vazio no peito em que palavras não dão mais jeito,
É a luz no fim do túnel, luz que não se vê,
E a mão de Deus que parece não alcançar você.
É um grito de socorro, que não se é ouvido,
Crer seria tempo perdido?
São perguntas sem respostas, são respostas sem ato,
É fé morta,
É pranto que não para,
É sorriso que não vem,
É alegria que se foi sem dizer nada a ninguém.
É a tristeza que age na certeza de que a fé se acabou.