Não me deixe ser insensível
Não me deixe ser insensível
Como o mundo quer fazer de mim
Pular por sobre o estendido na rua
Do carro não ver a fila enorme
De quem precisa de pão
Preciso do talher de prata
Ou da torneira dourada?
Meu empregado onde mora?
Não me deixe ser insensível
A ponto de não me importar
Se do lado alguém chora.
Livra-me do egoísmo
De só ver o meu umbigo
Ensina-me a preencher meus vazios
Com seu amor sem igual
Se assim não fosse
De que adiantaria eu enxergar?
Ver com seus olhos de amor
É meu desejo Senhor
Ser sensível e agir
Resplandecer sua luz
Esse é o homem normal
A partir de uma cruz.