ALÔ! ALÔ!
ALÔ! ALÔ! (Brunoni)
No meio deste mundo indiferente,
às vezes eu me sinto muito só.
A multidão, ao meu redor, não sente
que o meu peito me aperta, como um nó.
Alguém me vê, e pára, de repente,
de mim sentindo muita pena e dó,
pra dar conselho e me exortar somente,
como aqueles amigos do bom Jó.
Neste constante estado de tensão,
eu preciso de muita compreensão,
para acabar de vez com meu tormento.
Preciso com alguém desabafar,
disposto a me atender, a me escutar.
O que eu preciso é de um ouvido atento!