O Filho do Carpinteiro

Não há história mais bela,

No universo inteiro,

Que se compare à de Cristo,

O filho do carpinteiro.

Em cada passo que ele dava

E nos milagres que fazia

Deus, o Pai, se revelava

E tudo em graça traduzia.

Na aparência, era singelo,

Não nadava em dinheiro,

Mas conhecia o flagelo,

Que afligia o mundo inteiro.

Carregou sobre as costas

As chagas da humanidade

E nas feridas expostas

Reafirmou sua bondade.

O príncipe que se fez pobre

E abriu mão da realeza.

Que, apesar de ser nobre,

Não se apegou à riqueza.

Foi ele que, por amor,

Anulou o julgamento

Que nos expunha à dor

E ao eterno sofrimento.

Cristo foi esculachado

Pelo povo que amou.

Mas, mesmo crucificado,

Aos seus algozes perdoou.

E quando ressuscitado,

Retornou ao Santo Lar.

Mas já deixou combinado

Que haveria de voltar.

Porém, antes de partir

Para a Celestial Mansão,

Revelou que no porvir

haverá consolação.

Era, enfim, mais um alerta,

Mais uma dura lição:

“Quem a vida me oferta

Sofrerá perseguição!”

Por fim, disse aos seguidores

Pra se manterem de pé,

Não temendo os opressores,

Nem negando a sua fé.

Pois no céu onde ele mora,

Lá no trono de Deus Pai,

Covardes ficam de fora.

Só corajoso é que vai.

Josué Batista
Enviado por Josué Batista em 05/10/2014
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