O TEATRO CELESTIAL

No castelo em que habito

Não há muralhas intransponíveis

Não existe ponte levadiça

Não há portões de ferro forjado,

Pois o Onipotente a guarda dia e noite

Não há um trono na sala Real

Pois o Rei é o Senhor

E o Céu é seu trono

Mas, logo a baixo,

Foi construído um palco

E os anjos são os espectadores assíduos

No salão principal não há tochas incandescentes

para que o lugar seja iluminado,

Pois no céu, milhões de estrelas brilham em harmonia

Como uma orquestra, regida pelo maestro Luar;

Que por muitas noites surge como um grande holofote de prata

Refletindo sua branda luz,

Iluminando a face dos que o contempla

Sempre que um membro deste Reino

declara submissão e devoção ao seu Rei e Criador,

Através do Batismo por imersão

Cortinas se abrem em um novo espetáculo,

Os personagens dançam a infindável dança da vida,

E os anjos se levanta com palmas nas mãos e,

De emoção, se abraçam, em comemoração

Neste Reino não existe diferença entre os súditos

Pois todos são príncipes eleitos;

E na presença do Rei, todos se calam,

Não por medo, mas por que almejam a Sua presença,

como terra seca precisa de água

E de joelhos, O adoram com alegria

Pois o som de Sua voz é como caudalosas torrentes

De Fonte inesgotável de águas viva.

Guerreiro Tharley
Enviado por Guerreiro Tharley em 08/08/2014
Reeditado em 31/01/2016
Código do texto: T4915283
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