O Cortejo dos Necessitados
O Cortejo dos Necessitados
Uma fartura incontável,
Um banquete memorável,
Um antepasto formidável,
Admirável ao miserável.
Miserável viandante,
Sem rumo, sem à diante,
Vivendo de forma errante,
Imprevidente, inconstante.
Uma miragem talvez,
Ilusão que lá se fez
Ao sonhador cuja tez
Reflete plena escassez.
Venha: é real sua visão,
Tenha: um lugar nessa mansão,
Penha; rocha firme e salvação,
Senha: Jesus em seu coração.
Ele mesmo nos mandou
Buscar o que se desviou,
Trazer como está e restou
Levar-Lhe os que Ele criou.
A esta fartura incontável,
A este banquete memorável,
A este jantar agradável
Que faz do arredio, amorável.
Hoje juntos caminhamos
Às portas nos aproximamos
E a entrada ansiamos
Da mansão que aguardamos.
Somos cortejo carente
Necessitados mais crentes
No que diz o que não mente:
Amai-vos uns aos outros e sempre.
Aos transpormos os portais
Findarão todos os ais
Não haverá morte já mais,
Veremos: Tudo se refaz.
Pois eis o Cordeiro de Deus
Tendo os escolhidos seus
Sendo um com o Pai que lhos deu
No céu que lhes concedeu.