No caminho;dois "pobres" no espírito,um canteiro de flores e a graça da vida...
Caminhando como sempre eu caminho
E caminhei como tantos caminham
E caminhando por este caminho me lembrei de alguns anos atrás...
Quando num certo dia
Numa manhã de sol...muito sol mesmo
Onde a brisa do vento veio refescar a minha nuca e...
Ah! E que vento refrescante...refrescante mesmo
Este dia o céu estava tão contente,
Este dia me parecia que vinha a ser diferente
E caminhando parei e eis que a minha frente
Dois homens mais ou menos
Uns dois....três,cinco passos de mim
Estavam possessos por alguma coisa
Os dois me chamaram atenção pelo fato que um deles num de seus dedos
vi um grande anel,e então conclui do seu dedo de sua mão esquerda
Um grande anel muito reluzente muito mesmo!
O outro trajava um paletó listrado e uma gravata de uma cor dourada e que muito brilhava
Este quando da sua boca fétida abriu veio a mostra que os seus dentes eram de ouro e...ouro mesmo!
E pelo que eu pude perceber os dois homens disputavam numa ignorância só por
um saco de moedas
E neste saco deveria ter mais ou menos dez,quinze...umas trinta moedas de prata
O saco que continha estas moedas era transparente e as moedas eram metálicas e brilhavam muito
E o mal tempo entre os dois se sucedia pelas moedas de prata
Me parece que há muito tempo,décadas ou melhor...
Há dois mil anos atrás um se perdeu pelo seu coração de rubi plantado no seu coração de ladrão,não?
Partiu meu coração mesmo com esses dois quando percebi que próximo deles
havia ali um canteiro com belíssimas flores
E belíssimas joaninhas,e até borboletas azuis zigue-zagueando os meus olhos castanhos viram....
Como também um gracioso beija-flor que acabou de passar por mim e ali naquele canteiro voou e pelo doce néctar daquelas flores por ali ficou
Mas de tão "inchados" por dentro não perceberam ao seus arredores que maravilhas de seres vivos passaram debaixo de seus narizes
E agora um bate- boca entre os dois se estendia com mais intensidade
E as flores daquele canteiro
Cada vez mais de seus perfumes aromáticos se exalavam
O amor está próximo de nós
Mas os corações cegos deste amor não vêem!
E aqueles dois homens?
Os dois me parece que se "enforcaram" nesta vida
Fiquei sabendo que um deles assassinava jardins
Enquanto aqui viveu
O outro ainda está por aí!
Fiquei sabendo que é um homem rico...
Mas sem Deus!
Que vida sem graça!
Claudemir Lima
Caminhando como sempre eu caminho
E caminhei como tantos caminham
E caminhando por este caminho me lembrei de alguns anos atrás...
Quando num certo dia
Numa manhã de sol...muito sol mesmo
Onde a brisa do vento veio refescar a minha nuca e...
Ah! E que vento refrescante...refrescante mesmo
Este dia o céu estava tão contente,
Este dia me parecia que vinha a ser diferente
E caminhando parei e eis que a minha frente
Dois homens mais ou menos
Uns dois....três,cinco passos de mim
Estavam possessos por alguma coisa
Os dois me chamaram atenção pelo fato que um deles num de seus dedos
vi um grande anel,e então conclui do seu dedo de sua mão esquerda
Um grande anel muito reluzente muito mesmo!
O outro trajava um paletó listrado e uma gravata de uma cor dourada e que muito brilhava
Este quando da sua boca fétida abriu veio a mostra que os seus dentes eram de ouro e...ouro mesmo!
E pelo que eu pude perceber os dois homens disputavam numa ignorância só por
um saco de moedas
E neste saco deveria ter mais ou menos dez,quinze...umas trinta moedas de prata
O saco que continha estas moedas era transparente e as moedas eram metálicas e brilhavam muito
E o mal tempo entre os dois se sucedia pelas moedas de prata
Me parece que há muito tempo,décadas ou melhor...
Há dois mil anos atrás um se perdeu pelo seu coração de rubi plantado no seu coração de ladrão,não?
Partiu meu coração mesmo com esses dois quando percebi que próximo deles
havia ali um canteiro com belíssimas flores
E belíssimas joaninhas,e até borboletas azuis zigue-zagueando os meus olhos castanhos viram....
Como também um gracioso beija-flor que acabou de passar por mim e ali naquele canteiro voou e pelo doce néctar daquelas flores por ali ficou
Mas de tão "inchados" por dentro não perceberam ao seus arredores que maravilhas de seres vivos passaram debaixo de seus narizes
E agora um bate- boca entre os dois se estendia com mais intensidade
E as flores daquele canteiro
Cada vez mais de seus perfumes aromáticos se exalavam
O amor está próximo de nós
Mas os corações cegos deste amor não vêem!
E aqueles dois homens?
Os dois me parece que se "enforcaram" nesta vida
Fiquei sabendo que um deles assassinava jardins
Enquanto aqui viveu
O outro ainda está por aí!
Fiquei sabendo que é um homem rico...
Mas sem Deus!
Que vida sem graça!
Claudemir Lima