Ao cheiro das Águas
Poesia baseada em Jó 14.7-9
Uma árvore nasceu.
Aparentemente tudo ia bem.
Mas,
A árvore foi ferida.
Suas folhas foram caindo uma a uma.
Ficou apenas o tronco,
O tronco,
Esse foi cortado e se secou
Ficou abandonado na terra.
E não brotou mais.
Ficando no solo somente a raiz
E essa ficou velha.
Ficou apenas o esqueleto da árvore.
Quão seco ficou!
Ninguém dava nada pela sua vida.
Ninguém dava nada por aquela árvore.
Um dia junto à árvore
Surgiu uma pequena nascente
Essa nascente se expandiu cheia de vida.
E ao cheiro de todas as águas da nascente,
Novamente a raiz começou a sentir
A vida brotar, e a seiva começou a correr
Pelos seus vasos.
A vida brotou novamente.
A vida de Deus brotou dentro daquela árvore.
E ela cresceu de novo
E surgiram os primeiros rebentos de folhas,
Os primeiros rebentos de vida.
A planta se tornou nova.
E seus ramos floresceram.
E brotou muitos frutos.
Assim é a vida humana.
É como essa árvore.
É objeto do trabalho do Criador.
Os problemas e o pecado a ferem
E o trabalho todo-carinhoso do Criador.
Devolve novamente a vida.
Há sempre uma nova esperança.
Para a árvore seca.
E o cuidado do Criador
Não cessa em nossas vidas.
Cálamo de Poesia.
23.06.13