Rima do filho pródigo

Um homem tinha dois filhos, um dia o filho mais moço tinha nos olhos um brilho;

E disse a seu pai: - Meu pai;

- Dá-me à parte da herança, que já não sou mais criança;

O pai então repartiu entre eles, o que era deles;

Poucos dias depois ele juntou o que lhe pertencia e foi para um país distante que não conhecia;

E nesse país muito distante, viveu de uma forma “não-inteligente”;

Curtindo adoidado, com mulherada, só esbanjando, não ganhando nada;

Sua fortuna ele esbanjou, nada lhe restou;

Sobreveio aquela região uma grande fome, ele passando penúria e passando fome;

Obrigou-se ao serviço, nos campos, guardar porcos era seu compromisso;

Ficou sendo escravo de um dos habitantes daquela região, foi a única solução;

Desejava se fartar das vargens que os porcos comiam, mas ninguém lhes davam, dele riam;

Em meio ao sofrimento que passava, se lembrou dos empregados do seu pai que trabalhavam;

Lá eles têm Pães em abundância, aqui estou a morrer de fome nessa distância;

Vou voltar a casa do meu pai e direi ao meu pai:

- Pequei contra o céu e contra ti, as coisas desse mundo eu não resisti!

- De filho eu não sou digno de ser chamado, trata-me como um de seus empregados!

Fazendo o caminho de volta, arrependido pensava como foi um idiota;

Quanto tempo ele esperou,

Mas ao ver na estrada ao longe voltar,

Dando um sorriso se alegrou,

E foi me encontrar;

Deu no pescoço um beijo, o retorno do seu filho era seu desejo;

E disse a seu pai: - Meu pai;

- Pequei contra o céu e contra ti, as coisas desse mundo eu não resisti!

- De filho eu não sou digno de ser chamado, trata-me como um de seus empregados!

Ele nem me perguntou onde eu andei, como os bens eu gastei;

O pai falou aos empregados: - Traga a melhor veste ao convidado;

- Põe um anel no seu dedo, nos seus pés um calçado;

- Traga também o melhor novilho, façamos uma festa para meu filho;

- Este meu filho tinha morrido e reviveu, tinha se perdido, mas apareceu!

E começou a festa, comemorando a sua volta;

O filho mais velho estava no campo, ao se aproximar da casa, ouviu a musica e as danças e teve um espanto;

Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia e ele explicou o que acontecia;

- Seu irmão voltou e seu pai mandou...

Uma festa preparar, para comemorar;

Ele ficou chateado e não queria entrar, mas seu pai veio conversar;

O pai insistiu com o filho, venha comer um novilho;

Então o filho respondeu: - Há tantos anos que te sirvo e o senhor nunca uma festa me deu;

- Eu jamais desobedeci à ordem alguma, mas nunca me deste nem um cabrito para festejar festa nenhuma;

- E agora que esse seu filho voltou, depois que seus bens gastou;

- Gastou com meretrizes e ainda comemora com uma festa, seus deslizes;

O pai falou: - O que é meu, é teu;

- Este meu filho tinha morrido e reviveu, tinha se perdido, mas apareceu;

(Lucas 15, 11-32.) Parábola do filho pródigo.

“Deus se alegra com aqueles que voltam e ao pai retornam”.

“Jesus gostava muito de ensinar as pessoas usando exemplos que as pessoas pudessem compreender, por isso Jesus usou muitas parábolas para falar de si e de Deus”.

06-06-2006

Maico Oliveira
Enviado por Maico Oliveira em 30/03/2007
Reeditado em 04/08/2009
Código do texto: T431815
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