EGO CEGO

busquei nos meus devaneios

esconder meu ego mortal

não conti furiosos anseios

recalcado me tornei letal.

Vi a furia de um vento possante

derrubar me e levar me adinte

ante os olhos vi meu final.

Cego estava como Balaão

pois não vi o anjo justiceiro

cego estava como Sansão

pois não vi o inimigo traiçoeiro

posto fui por terra na lida

vendo esvair se minha vida

qual soldado ferido ao chão.

De nada valeu meu esforço

por tentar me reerguer

pois voltava ao chão o meu dorso

e as feridas mais e mais a doer.

hoje resta a minha demencia

pedir por JESUS clemencia

se acaso me quiser conceder.

Mas se meu fim é certo

ao menos a ti Senhor

mui sincero vos peço

pelo teu infinito amor

a minha amada de felicidades

jóia rara, uma tua beldade

tua estrela de nato explendor.

QUE DEUS VOS ABENÇOE E GUARDE