Santa Cruz
A minha direita, o cruzeiro
Esfinge com que se defronta
E do verbo, nasce o cheiro
Que da derrota me levanta
Envolta em brumas, a torre
Ainda imponente e profana
De dentro o sangue lhe jorre
Em asa que morcego abana
Pelo inimigo ainda oro
E ele quer minha morte
Não digo, por ele choro
Choro ao ver antecedentes
E pelos que seguem a doutrina
Sem pesquisar os consequentes