CONFLITOS ILUMINADOS
Quanta paz eu vejo em tanta guerra implodida
Na íntima ferida eu consigo avistar um toque suave de cura
Eu vejo uma imarcescível luz na noite escura e na morte eu acho vida
Vejo também uma sagrada saída na caverna emocional mais obscura!
Um mundo de paz se descortina quando meus olhos estão cerrados
Com os joelhos dobrados eu sinto o gosto do triunfo na fraqueza
Conquisto riqueza com passos humildes e sonhos desapegados
Nas cinzas dos mais simples predicados sou herdeiro da Sublime Realeza!
Sem ouro e sem prata, afortunado pelo tesouro mais invulnerável
Sem realismo palpável, concretizando vitoriosas cenas pelos olhos da fé
Doando a quem quiser a vingança do fel com um doce mar amável
Sendo notável ao nada ser para o louvor dAquele que é!
Crescendo ao som das quedas e um ser melhor quando de mim apartado
Qual lenço perfumado, qual carta escrita e como luz no velador
Um livre escravo do Senhor, um desmerecedor agraciado
Para Deus um filho amado - mas para si, não mais que simples pecador!
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"Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." (1 João 4:10)
Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor
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