Palavra e presença de Deus
Dentro em mim, brilhante,
Mora o Eu Sou - o Deus.
Ele não vem no Natal.
Ele é fagulha intensa do meu eu
Espiritual. DEle sorvo a luz
Na consumição da angústia.
DEle entoo um voo
Para fora da solidão ensombra.
Quando ando pela multidão
Não sei os arcos e flechas
Apontados para mim
Mas, Ele vislumbra o coração
Humano, portanto, saio incólume.
DEle esparge em fachos ultravioletas
A salvação do seu ungido.
E a revelação da sua obra
Que apura e assombra meu sentido.
Não há o que suplante o realizar dos
Seus ensinamentos.
Só no tentar, embora pecadores,
Haverá a teu favor arsenal e armamento.
Dos seus anjos.
Para que seu sono seja tão intenso
Como o de uma amada criança.
Descanse e lance fora o horror à que
O coração é propenso.
DEle primavera, outono e abonança.
Para o interior do seu ser.