A VAIDADE DOS SONHOS

*Elias Alves Aranha

Não sejam vaidosos,

Nem de sonhos esperançosos,

Pois são vãos e enganosos de fato...

Sonhos dão asas aos imprudentes,

Tornam-se indolentes,

São próprios do insensato!

O sonho é como alguém,

Que agarra sombra e vento também,

Isto é o efeito do sonho...

Uma coisa que reflete outra,

Um rosto diante do mesmo rosto,

Assim sendo é ilusão, suponho!

Sonho é um fato impuro,

O que pode sair de puro?

Que verdade pode provir do mentiroso?

Horóscopo e adivinhações,

Ler cartas e ler mãos,

São coisas vãs e enganosas!

São fantasias da mente,

Como as de uma parturiente,

São como bolhas de sabão...

Disto não ocupe a sua mente,

Pois o sonho sempre mente,

A não ser que provém de Deus a interpretação.

Sonhos fizeram muitos errarem,

Caíram os que ficaram a esperar,

Sem apoio estão quem sujeita...

A palavra da Lei sem mentira prevalece,

Na boca de quem é sincero permanece,

Pois a sabedoria é perfeita.

Elias Aranha
Enviado por Elias Aranha em 03/01/2013
Reeditado em 16/06/2020
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