Poesia das tempestades
Em plena fúria eis as tempestades;
Com sua raiva banhando as cidades;
Eu estava na chuva a observar;
Todos os raios que partiam o ar;
Em seguida vinha o som retumbante;
Como o bater de um martelo gigante;
Era o trovão com sua voz poderosa;
Rugindo de uma forma assombrosa;
Os ventos sopravam intensos;
Velozes, incorpóreos e imensos;
A natureza só se atenta a uma lei;
Que é a obediência cega ao Rei*;
E por não respeitar essa força;
Destruindo o que nos foi dado para guardar;
O homem sentirá sua vingança;
Antes dos tempos findar.
* “E ELE repreendendo o vento disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento parou e houve grande bonança”.
Mc 4.37