A rocha viva, o sol da justiça
O esteio da rocha viva ao seu coração, em sua vida, na tua alma...
Você serás bem-aventurado.
Estendido numa rocha qualquer não viverás.
E estendido na rocha viva se levantarás.
E no colo do teu travesseiro sonharás um sonho bom.
Na rocha viva adentro dela um sol de justiça emana.
O sol nesta rocha é a ascensão ao firmamento.
Do sumo arquiteto que predestinou aos seus.
Seu reino inabalável, sua mansão a dos escolhidos
E a rocha viva se encontra ao lado duma nascente
Com águas límpidas que lava o passado de tanta gente.
Dos corpos imundos cheios de grudes; muís sujos mesmo.
Desta nascente, o sol da justiça se derrama em todos e nem todos a enxerga.
E o selo celestial do seu inefável amor.
Este sol, sua luz que introduz no coração.
No espírito e saúda sua redenção.
A luz deste sol que nunca se apaga,
E que nunca se apagarás
Este sol, esta luz deste sol que ressuscita esperança
Nos quatro cantos essa luz irradia
Seja noite, seja dia...
Acima de todas as raças, de todas as línguas, tribos.
E o esperanto que não causa espanto.
O sol...Este sol que está sobre todos os sãos.
Somente aos dos seus corações sinceros, puros, fraternos...
Onde a altivez, a corrupção vil, mortal.
Não pode, e não tem vez.
Todos os sãos amam pelo amor ao seu nobre e seu amor semi-igual.
Estendido sobre a rocha viva repousarás tranquilo, mas vivo; imortal.
Da rocha, adentro o sol que sai dela...
Do sol da justiça, de esperança e vida!
Vem...
Claudemir Lima - 22/06/2006