"Não se recente do Mal"
Ó amada de minh’alma que reténs meu coração
Quantas vezes implorei-te, supliquei por teu perdão
Todas minhas desventuras em ferir-te uma vez mais
Palavras torpes de meus lábios, mentiras e muito mais
Tantas vezes que tão néscio, em loucuras me perdi
Brevemente fui errante mas por fim me arrependi
Ferida e magoada no regresso te encontrei
Meu pecado, ali, notório em desespero eu chorei.
Como pude amada minha teu semblante entristecer
Levar cativa a alegria que regia teu viver
Pensei que tudo nesta vida estava a se acabar
Se eu também me condenava, como podias me perdoar?
Quando em meu maior desespero um luz então surgiu
Teus olhos verdes tão brilhantes em minha face refletiu
Ouvi dos lábios teus, a minha maior lição
Ao dizeres que me ama, ofereceu-me teu perdão
Como eu podia imaginar um amor tão grande assim
Ao passo que me respondeste: Cristo vive em mim,
Somente com o amor de Cristo, poderias perdoar
De uma maneira tão sincera, sem do erro se lembrar
Me falou que o amor, não se ressente do mal
E quando se tem a Cristo perdoar é natural,
Só mesmo o amor de Deus pra nos alcançar assim
O amor é o Dom supremo, e por amor, Cristo morreu por