OS SERMÕES DA MONTANHA
Os Sermões da Montanha
No silêncio da sala
Uma voz me falou
Que a fé nos embala
Envolvidos de amor
Só eles salvam
Só eles que reinam
Em nossas consciências
Para a cura da dor
Mas é preciso
É preciso
Ajudar o irmão
Mas é preciso
É preciso
Estender a sua mão
Não adianta só orar
Abrir o livro sagrado e ficar
Em casa no sofá sentado
Enquanto o irmão perdido no breu da escuridão
Está esperando você ajudar
Bem ali ao seu lado
Você lê tudo
De cor e salteado
Mas no entanto
Fecha a porta
Tão arrogante
Na cara de um parente
O que fará com o distante?
Na primeira contrariedade
Se contraria também
Eleva a voz
Diz que a culpa é de nós
E depois roga amém
Então reflita
E abra as portas do seu coração
Não adianta decorar os Sermões da Montanha
Ser um Maomé que só vai à montanha para se fartar
Se é para pedir
Não é vergonhoso com fé e amor
Mas também é preciso se doar
Seja pra quem for