ACIMA DE MIM
Quão desastrosa é a queda dos que se elevam
Os quais nem observam sequer milímetros da verdade
Sob ilusões e vaidades, têm olhos vãos que jamais enxergam
E com mil deslizes escorregam nos limos da incredulidade!
Assim fui eu quando era escravo ignorante
Da transgressão amante, na fé profundamente desleal
Querendo ser açúcar em vez de sal, trilhando rumo errante
Pensando que era diamante a pura pedra do enganoso mal!
Um sábio morto por entre as crenças do absurdo
Completamente surdo à voz do Santo Espírito da Luz
Negando a cruz, vivendo meu religioso argumento astuto
Achando que era festa o próprio luto e honrando a falsa face de Jesus!
Até que em plena cova dos leões, livrei-me da mortalha
E na ardente fornalha, a Estrela da Manhã me disse sim
Seu Sangue Carmesim desfez a lama da imundície que atrapalha
E destroçou pra sempre a muralha que me apartava do que estava além de mim!
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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor
www.reinaldoribeiro.net
"Só Jesus Cristo salva!"