EU SOU O CAMINHO

No pergaminho da vida

Escrevi minhas passagens

Para que através dos tempos

Retratassem minhas imagens

Na fé suprema que exige

A devoção e a coragem

Daquele ser que quiser

desvendar minhas mensagens

E durante o triste calvário

Foi intenso o sofrimento

Mas não neguei ao meu pai

Nem sequer por um momento

Elevei o meu olhar ao céu

Em busca da eterna luz

Enquanto três grandes pregos

Me fixavam na cruz

Com a coroa de espinhos

Vilmente eu fui presenteado

E o sangue quente escorreu

Pelo meu corpo cansado

Mas nem um ai eu proferi

Pois se eu fui crucificado

Foi para que a humanidade

Fosse isenta dos pecados

E todo o pecado do mundo

Perante ao pai eu assumi

E foi entre dois ladrões

Que humildemente eu morri

Então andei no vale da morte

Por três dias, mas voltei

E para esta minha vida eterna

Glorioso eu ressuscitei

Desde então sou para os justos

A referencia da felicidade

Assim causo espanto aos olhos

De quem pratica a iniqüidade

Pois o meu pai é o começo

O seguimento e também o fim

E ninguém chegara ate ele

Senão for por meio de mim

Pois sou a cura das doenças

Sou o pão que mata a fome

Sou a água saciando a sede

Sou a luz no viver do homem

Por que eu sou o caminho

Sou a verdade e a vida

E aquele que vier a mim

Não deixara a alma perdida

Quem crê nas minhas palavras

Jamais se arrependera

Pois ao rebanho do pastor

Pastagem não faltara

Silvestre Araujo
Enviado por Silvestre Araujo em 06/06/2012
Código do texto: T3708804
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