EU SOU O CAMINHO
No pergaminho da vida
Escrevi minhas passagens
Para que através dos tempos
Retratassem minhas imagens
Na fé suprema que exige
A devoção e a coragem
Daquele ser que quiser
desvendar minhas mensagens
E durante o triste calvário
Foi intenso o sofrimento
Mas não neguei ao meu pai
Nem sequer por um momento
Elevei o meu olhar ao céu
Em busca da eterna luz
Enquanto três grandes pregos
Me fixavam na cruz
Com a coroa de espinhos
Vilmente eu fui presenteado
E o sangue quente escorreu
Pelo meu corpo cansado
Mas nem um ai eu proferi
Pois se eu fui crucificado
Foi para que a humanidade
Fosse isenta dos pecados
E todo o pecado do mundo
Perante ao pai eu assumi
E foi entre dois ladrões
Que humildemente eu morri
Então andei no vale da morte
Por três dias, mas voltei
E para esta minha vida eterna
Glorioso eu ressuscitei
Desde então sou para os justos
A referencia da felicidade
Assim causo espanto aos olhos
De quem pratica a iniqüidade
Pois o meu pai é o começo
O seguimento e também o fim
E ninguém chegara ate ele
Senão for por meio de mim
Pois sou a cura das doenças
Sou o pão que mata a fome
Sou a água saciando a sede
Sou a luz no viver do homem
Por que eu sou o caminho
Sou a verdade e a vida
E aquele que vier a mim
Não deixara a alma perdida
Quem crê nas minhas palavras
Jamais se arrependera
Pois ao rebanho do pastor
Pastagem não faltara