O pequeno gigante
Eu pequeno e frágil... Deus forte, inabalável...! Eu, sem nada, sem chances e Deus, com tudo, com possibilidades...! Fizeste-me descer ao ponto menor, a parte mais baixa chamada por muitos de deserto e ali senti sede, mas não me entreguei...
Dispus em meu coração lutar, guerrear e mesmo sem armas decidi a nada a temer. Fácil não foi, mas naquele deserto eu cavei!
("Que assolação meu Deus, quão difícil é falar daquele deserto!")
Não me importei, ao último grão cavei, os dedos sangrei, desidratei, me desfez...
Em fim... Te encontrei!
Te agradeço Deus, por ter emprestado um coração que pulsa e nesse coração trago-Te eterno, vivo, porque em cada pulsar, soa o grito: Vai, eu te escolhi e te amei!
Tudo novo se fez e dentro do frágil hoje reina o gigante, o simples, que apesar de tantos erros, jamais esquecerei, que quando a cortina se fecha, não implica em fim de peça, mas sim, um novo ato, porque assim Tu queres! Hoje sou o pequeno gigante, e se me ordenares gritarei para o mundo inteiro ouvir que Tu és os Soberano, o Eterno, que escreve a história, que corrige os pontos não marcados, para que essa peça siga por muitos e muitos anos, pois a peça por Ti escrita tem milhares de atos!
Obrigado Deus, pelas novas veias, pelo sangue no qual o DNA do Senhor contém!
Sem mais oh Deus, pois palavras mil não expressariam o quanto sou grato a Ti por ter colocado-me como vaso de honra no palco da vida mesmo sem merecer!
Obrigado, obrigado, obrigado!