JESUS
O Jesus da manjedoura
Que nasceu na estrebaria
Trazendo a luz da esperança
No amor, paz e harmonia
Aos povos que a deriva
No barco de seus pecados
Singravam um mar de lama
Por negros ventos levados
Teve mãos e pés pregados
Desaferiu-se a balança
Com a coroa de espinhos
E a ponta cruel da lança
Pra sua sede, o vinagre
Na dor entre dois ladrões
Viu o zombar dos infames
No rol de suas perdições
Mas não temeu a fria morte
Com Deus pai no coração
Morreu na cruz do calvário
Pra nos dar a salvação
Ao terceiro dia deu-se
A gloriosa ressurreição
E da tumba subiu ao céu
Com os louros da missão
E no domingo de páscoa
Busquemos a eterna luz
No horizonte esquecido
Das palavras de Jesus
Pois no desamor do mundo
O poder da fé nos induz
A meditar sobre nós mesmos
De joelhos aos pés da cruz
Pois Jesus plantou na terra
O ensino mais profundo
Levando o fardo pesado
dos pecados deste mundo
Mas brotou em dois mil anos
Somente o clamor do povo
Não sei se para aclamá-lo
Ou crucifica-lo de novo