VENHA A MIM

Filho, nada é proibido

Mas te aconselho porem

A repassar os teus atos

Porque nem tudo convém

Ser justo, honesto e correto

Não é vergonha a ninguém

Abomine o que a de errado

Seguindo a trilha do bem

São milhões iguais a ti

Que há mim todo dia vem

Tome coragem meu filho

E venha até mim, também

Pois mesmo em meio aos vícios

Deste teu viver sem brilho

Fui eu que te dei a vida

E não deixas de ser meu filho

Eu nada te peço em troca

De amparo, amor e carinho

E mesmo longe de mim

Eu jamais te deixo sozinho

E quando tu vagas perdido

Nas raias da incerteza

Sou eu que mostro o caminho

Que tira a dor e a tristeza

Filho, eu sou a plenitude

E a razão do próprio viver

Pois eu habito no coração

E na alma de cada ser

E se um dia tu caíres, filho

No abismo da perdição

Creia em mim que a tua fé

Será a tua libertação

Poucos erram sem querer

A maioria erra sabendo

Mas tendo arrependimento

Eu continuo absolvendo

Por isto meu rico filho

Feche o baú da maldade

Abra a arca das virtudes

E goze a real felicidade

E ouça o que digo a ti

E a cada um dos filhos meus

Se olharem dentro de si

Encontrarão a mim, seu Deus

Então filho venha a mim

De corpo, alma e coração

Venha a mim, querido filho

Que eu sou a tua salvação

Silvestre Araujo
Enviado por Silvestre Araujo em 29/05/2012
Código do texto: T3694348
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