Eu junto minhas letras

nesse branco,

nesse oco,

esse vazio que existe à minha frente

eu tento apagar o caminho já percorrido,

lembrar os risos, as coisa que deixei perdida

E em que perdida me deixei.

Meu ponto de partida

É essa força que vem do alto mais alto,

da perseverança , do infinito

Em que eu creio abriga o meu Jesus!

 

Querer desistir é involuntário,

o cansaço, a dor, a mágoa ainda me abate

nos dias mais turbulentos.

o passo se faz lento

mas então lembro-me da cruz.

E recomeço.

 

Recomeço olhando o horizonte,

o ponto que não se desfaz e

me faz sempre repensar e querer

seguir um pouco mais.

Mesmo quando meus pulsos sangram

e pelas letras os meus ais.

 

E eu sigo, sigo sempre com uma única certeza

ele estará lá

E nada mudará o caminho do sol ou do sal

enquanto um escorre e o outro seca

os meus dias.

 

 

Cristhina Rangel.  

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 27/05/2012
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