Eu junto minhas letras
nesse branco,
nesse oco,
esse vazio que existe à minha frente
eu tento apagar o caminho já percorrido,
lembrar os risos, as coisa que deixei perdida
E em que perdida me deixei.
Meu ponto de partida
É essa força que vem do alto mais alto,
da perseverança , do infinito
Em que eu creio abriga o meu Jesus!
Querer desistir é involuntário,
o cansaço, a dor, a mágoa ainda me abate
nos dias mais turbulentos.
o passo se faz lento
mas então lembro-me da cruz.
E recomeço.
Recomeço olhando o horizonte,
o ponto que não se desfaz e
me faz sempre repensar e querer
seguir um pouco mais.
Mesmo quando meus pulsos sangram
e pelas letras os meus ais.
E eu sigo, sigo sempre com uma única certeza
ele estará lá
E nada mudará o caminho do sol ou do sal
enquanto um escorre e o outro seca
os meus dias.
Cristhina Rangel.