Reticências ou três pontos?
Vamos simplificar porque as reticências se multiplicaram
As vírgulas engordaram
E os travessões extrapolaram os limites.
Vamos ser curtos e grossos?
Prefiro que sejamos diretos e educados!
Um ponto-e-vírgula ajuda a simplificar
E o ponto final carrega em si o cheque-mate.
Mas, fala-me a verdade,
Finalizar por conta própria uma história,
Baseada no “achismo” enlouquecido é a morte.
A morte traz o fim.
No título não há ponto final.
Começamos então a ver a história com olhos de esperança
E prudência de serpente sem altivez, mas com altruísmo.
Ah! Exclamações!
Sim, há!
Porém, as interrogações são as campeãs!
Por quê?
Mas, por quê?
O porquê é o elemento interrogativo mais utilizado.
Eu que achava que as indagações deveriam ser vistas por um outro lado.
Entendo hoje que o porquê anula as surpresas diárias
Ou melhor, aquilo que precisávamos aprender.
Entendeu?
Dar-lhe-ei uma dica: Reclame menos; agradeça mais e simplifique o problema.
Não sinta prazer no mal.
Não mergulhe de cabeça no problema alheio,
Pois ele gosta de espaço e vai querer te pegar também.
Visualize o novo, mas mantenha os seus princípios.
Até que ponto vale à pena se perder para se encontrar?
Ou até que ponto vale à pena perder para encontrar?
Ou ainda quanto você tem perdido para ganhar?
Enquanto você pensar que o precioso está no outro
As reticências lotarão a sua agenda
E roubarão o espaço do seu caminhar.
Olhe para dentro de você.
Valorize-se!
Lígia Marques Godinho - 28/09/2010, às 15:41 horas.