Hei de fazer-te a minha morada
Hei de fazer-te a minha morada
Jorge Linhaça
Hei de fazer de ti a minha casa
Onde eu possa entrar e sair
Antes que a cova, profunda ou rasa,
Venha meu corpo de terra cobrir
Hei de fazer-te a minha morada
O meu abrigo, a minha guarida.
Antes que o tudo se transforme em nada
Antes que eu deixe a trilha da vida
Inda que possa ser eu rejeitado
Hei d’esforçar-me até o final
Inda que os passos me sejam já lentos
Mas se permites que esteja ao teu lado
Guia meus passos pra longe do mal
Livra minh’alma de tantos tormentos.
Salvador, 23 de março de 2012.
Hei de fazer-te a minha morada
Jorge Linhaça
Hei de fazer de ti a minha casa
Onde eu possa entrar e sair
Antes que a cova, profunda ou rasa,
Venha meu corpo de terra cobrir
Hei de fazer-te a minha morada
O meu abrigo, a minha guarida.
Antes que o tudo se transforme em nada
Antes que eu deixe a trilha da vida
Inda que possa ser eu rejeitado
Hei d’esforçar-me até o final
Inda que os passos me sejam já lentos
Mas se permites que esteja ao teu lado
Guia meus passos pra longe do mal
Livra minh’alma de tantos tormentos.
Salvador, 23 de março de 2012.