Evangelho de Jesus Cristo
segundo João 3, 14-21


Frequentando o templo de Jerusalém
observava eu o mal em toda direção
fariseus e sacerdotes com desdém
multiplicavam delitos sem compaixão

Naquela casa a Deus consagrada
práticas abomináveis eram cometidas
leis antigas iam sendo profanadas
profetas e mensagens sucumbidas

Orando pedi, vem Senhor fecundo
compadece-te deste povo insano 
Vem, vence o príncipe deste mundo
elevando a fé e o temor humano 

Veio-me a imagem do deserto
com a serpente por Moisés levantada
da qual dependia a cura decerto
dos males daquela gente praguejada  

Lembrei, então, do Cristo pregado
no madeiro, um ser divino e humano
que por um povo morto pelo pecado

pendia dilacerado como um tirano

Naquele madeiro estendido no chão
a face humana da humilhação exibia
Um rosto divino em celestial elevação
ao levantar da cruz, era o que eu via

Percebi, então, em meio àqueles judeus 
que junto com seu filho amado Jesus

veio o amor misericordioso de um Deus
para arrebatar as trevas com a Luz

Naquele instante, no templo, em oração
do céu escutei uma voz que dizia
Filha, lembra do que Ele te falou um dia
que não te deixaria em n´algum momento
pois, vou te falar sobre o julgamento
de Deus sobre o homem em sua lida
Aquele que pratica o bem está na luz
que caminha na verdade e ainda em vida 
pratica boas obras e a ninguém seduz  
jamais será condenado, pois 
crer em Jesus 
Diferente deste, o que faz o mal 
que busca viver nas trevas sendo
 desleal  
já morreu, e por si mesmo sem desejar a luz
será condenado por não crer em Jesus








 
Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 17/03/2012
Reeditado em 14/01/2013
Código do texto: T3560220
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