Inverno
Nos momentos sem sorriso
quando se fecha o coração,
no nada pensar insisto
fico sozinha, caneta na mão.
As palavras de mim fugiram,
não sei porque me atormento;
recordações não me inspiram,
sem razão, outro lamento.
Me diga porque sou assim:
menina inconstante e bipolar;
ontem admirava o jasmim,
hoje nem a lua fui observar.
Te amo acima de tudo
Tu podes me remoldar.
Se há propósito, então, não mudo
pois, de alguma forma, vais me usar.
Confio na sua verdade,
luto contra minha carne noite e dia
mesmo que indisposta me sinta
sigo a Tua vontade!