JOSÉ
José era o caçula.
Pelo pai preferido.
Fruto do amor verdadeiro.
Pelo pai escolhido!
Os irmãos o invejavam.
E dele sentiam raiva.
Vestia uma bela túnica.
Que o distinguia dos irmãos.
Mostrando a diferença de sua criação.
Era preparado para a liderança.
Em com morte do pai seria sua a herança.
Esse era o sistema patriarcal.
Recebia-se a benção e o arraial.
Os irmãos enciumados tramaram uma vingança.
Lavaram a túnica em sangue.
Jogaram-no em uma cova.
Levaram ao velho pai.
Que pranteou sua morte.
O menino foi vendido como escravo.
Levado a venda em correntes ao mercado.
Adquirido por um homem de poder.
Trabalhou para seu senhor.
Deus era com ele e o prosperou.
A sedutora mulher de seu dono.
Fez uma armadilha.
Na ausência do esposo.
Segurou o rapaz que a negou.
Disse então o menino:
- Como pecaria contra o meu Deus e me senhor?
Vendo que fracassara.
Ficou com sua capa na mão.
Acusado pela mulher.
O inocente foi encarcerado.
Lá Deus o cuidou e o abençoou.
Chamado por faraó foi revelar o segredo.
De sonhos perturbadores sobre o futuro.
Deus lhe mostrou o que havia de ser.
E foi ele posto no poder.
Com sabedoria livrou o povo da fome.
Armazenando o alimento para sete anos de fome.
Os povos da região vinham comprar mantimento.
Enriquecia faraó com esse empreendimento.
O governador José por sabedoria divina.
Supriu a necessidade de sua nação de origem.
Salvando toda posteridade.
Deu-se a se conhecer ao pai e irmãos.
Choraram abraçados e a eles ofereceu proteção.
Disse José: - ...porque, para conservação da vida Deus me enviou adiante de vós. (Gênesis 45:5 Última parte))