Eu vi na cruz


Vi um homem numa cruz

morrer como marginal
Ninguém imaginava
que aquele tal Jesus

era o próprio Deus
que do céu foi enviado
como luz ao 
mundo
para salvar os seus



Vi a cruz como trono
de um Deus invisível
Do alto o ouvi
dizer em agonia
homens e mulheres

perdoados estão
pois, não sabe o que faz
esta multidão



Vi uma lágrima
cristalina que brotava
do seu divino coração
A água simbolizava
o choro dos filhos seus
O sangue que jorrava
do seu peito em dor
respingava em todos
em forma de amor



Vi os anjos no céu
em coro cantar
a mais pura redenção
A corte celestial
em pé dava graças
pois da cruz brotava
a nossa salvação

Do alto da cruz
Seus olhos cruzaram os meus
Dizendo, filha escuta
não chora, em breve voltarei
a morte jamais me deterá
orfã não te deixarei
Vai, segue adiante
propaga o que te ensinei







 
Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 21/01/2012
Reeditado em 12/03/2012
Código do texto: T3453146
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