GUERRA DOS SENTIDOS
Houve um tempo que perdi
a noção de tudo, a esmo
caminhava sem saber por onde,
muito menos o local onde chegar.
Nada era verdadeiro,
tanto fazia uma manhã fria
ou, uma tarde de verão,
realidade de espaços desocupados
somente...
Existia uma imensa monotonia,
não importava se os ponteiros dos
relógios circulassem certos ou
errados, também não havia
razão para as horas estarem exatas...
Era uma existência nas profundezas
do abismo, um levitar sob o
comando do silêncio.
Porém, um dia recebi uma bênção,
CRISTO me deu a mão, me retirou
de uma vida estagnada para uma
vida repleta de amor, acabando
de uma vez por todas, com a guerra
dos sentidos