Tempos
Vivemos em novos tempos
Já bem identificados,
Sinais a todo momento
Deixam-nos bem informados.
Em tempos de desamor,
De pureza em declínio,
De coração com rancor,
Perda do próprio domínio.
Tempo de superação,
E de atropelamento.
Atropela-se um irmão
Pelo próprio crescimento.
Tempo em que se disfarça
De ovelha sendo lobo.
De pastor chamado “graça”,
E de povo chamado “bôbo”.
Tempos de muitos discursos
De ser bom em oratórias.
É tempo de muitos cursos
Pra se dominar memórias.
Que pastor entra no ar
Em rede internacional.
Começa a desabafar,
Mas, não é contra o mal.
É contra o pregador
Que fala noutro canal,
Ou de espaço ocupador
No mesmo canal do tal.
Disputas comerciais,
Quantidades de fieis.
Quem tem fé é quem dá mais,
Os que não dão, são “infiéis”!
Palavra banalizada
Lá em cima do altar,
A palavra é misturada
Para o tal pastor lucrar.
Mas, do altar pra fora,
Existe simplicidade,
Habita um povo que ora,
Usando a sinceridade.
Povo de comportamento
Que assim como criança,
Faltando conhecimento
Não lhe falta a esperança.
(Berg Santos)
Berg Santos - luciberg.bergsantos@gmail.com
www.luciberg.blogspot.com
bergsantosshow@hotmail.com
https://twitter.com/#!/lucibergsantos