Tempos

Vivemos em novos tempos

Já bem identificados,

Sinais a todo momento

Deixam-nos bem informados.

Em tempos de desamor,

De pureza em declínio,

De coração com rancor,

Perda do próprio domínio.

Tempo de superação,

E de atropelamento.

Atropela-se um irmão

Pelo próprio crescimento.

Tempo em que se disfarça

De ovelha sendo lobo.

De pastor chamado “graça”,

E de povo chamado “bôbo”.

Tempos de muitos discursos

De ser bom em oratórias.

É tempo de muitos cursos

Pra se dominar memórias.

Que pastor entra no ar

Em rede internacional.

Começa a desabafar,

Mas, não é contra o mal.

É contra o pregador

Que fala noutro canal,

Ou de espaço ocupador

No mesmo canal do tal.

Disputas comerciais,

Quantidades de fieis.

Quem tem fé é quem dá mais,

Os que não dão, são “infiéis”!

Palavra banalizada

Lá em cima do altar,

A palavra é misturada

Para o tal pastor lucrar.

Mas, do altar pra fora,

Existe simplicidade,

Habita um povo que ora,

Usando a sinceridade.

Povo de comportamento

Que assim como criança,

Faltando conhecimento

Não lhe falta a esperança.

(Berg Santos)

Berg Santos - luciberg.bergsantos@gmail.com

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Berg Santtos
Enviado por Berg Santtos em 30/12/2011
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