Valha-me Deus!

Valha-me Deus

Como , Senhor?

Se somos humanos,

como mentir fraquezas,

Não somos anjos, não somos.

Há dor no corpo, esforço

temos remorso e

aguardamos tudo no dorso.

Mas já nos ofertaste o céu

de onde teu filho desceu

em cruz agonizante.

És o amor, não acabas,

És a foz da alma,

Para sairmos da rejeição.

Para semearmos o chão.

Se formos regar

a ferradura da guerra,

saibamos do limite

Circunscrito ao nosso corpo :

nosso lar real de pele

igual roupa de algodão.

Mas se olhar o não violado,

ver-te-emos andar ao lado,

a segurar em nossa mão.

Deus , valha-me , Deus!

Senhor, não somos anjos...

quando tentamos viver

o amargo toma gosto

forjado pela emoção,

deixa a tua luz no meu rosto...

e me cura o coração !

Cida Maia

Cida Maia
Enviado por Cida Maia em 18/11/2011
Código do texto: T3342288
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