Uma banana pro 11 do 11 de 2011
Pai, me ajuda, eu preciso entender,
A Majestosa Espada era ridículo sabre?
Era enganosa a porta que ousei a crer,
Quer dizer que só hoje se abre?
Esperastes os números andarem em fila,
Pra fazer o que Tua mão não consegue?
Um deus assim não valeria um pila,
É mais que isso, que minha alma persegue.
Os anjos cantaram precipitados,
Comemoraram um gol que acabou nulo,
E Ele quando disse está consumado,
Foi disfarce de derrota, do gato o pulo?
To por terra com a cara no mangue,
Sequer sei o que esperar mais,
Redenção que eu pensava dever ao sangue,
Agora dizem, que devemos aos cristais.
Ainda prefiro a velha Revelação,
Que destes a João, na ilha de Patmos,
Isso é só nova face da velha rebelião,
Enquanto o coração, não cambia um átomo
Porque se amotinam as gentes,
Os povos imaginam coisas vãs,
O mesmo, ontem, hoje, eternamente,
Todos vão ver, me cobrem amanhã...