ASTUTA DOR

Astuta dor que doe

quando as lembranças me insultam

meus gritos não reagem

consumindo meus intuitos

Efêmera dor tão crua

e de tão forte

desnudou

minha alma pelas ruas

Fico tolhida

e em verdadeiro estado de guerra

nessa hora o que mais quero

é por fim nessa espera

Não sei se você sabe ou se sentiu

mas sou aquela rosa daquela tarde primaveril

quando o vento mesmo manso

minhas pétalas partiu...

O sossego arrastado

tornou meu estado febril

desmanchando em pedaços

minha história juvenil...

(INTERAÇÃO POÉTICA DE MEU TEXTO, CONFRONTADO COM MEU PASSADO, NÃO CONHECIA JESUS, ESCREVIA AMARGURADA, HOJE SOU ALEGRE E COM A VIDA RESTAURADA, COM VERSOS NOVOS E INSPIRAÇÃO MODIFICADA):

ASTUTA DOR QUE DEUS TIROU

Dor doída que passou

sua astúcia não me convenceu

se chorei não me entreguei

aos assombrosos caprichos seus

Se rasgastes minha alma

as lágrimas também a lavou

o conserto VEIO DO CÉU

e nada triste me dominou

Fui estilhaço de gente

rosa machucada e doente

me assolava profundo medo

e chorei copiosos desespero

Hoje sou feliz,

não tenho mais medo

porque me veio uma nova vida

E CALOU-ME NUM DOCE E SUAVE BEIJO!

Lúcia Alves
Enviado por Lúcia Alves em 24/08/2011
Reeditado em 29/08/2011
Código do texto: T3179181