Jejum
Mesmo entre as coisas fúteis.
Paciente...
ingerindo apenas água;
Sozinho de joelhos...
e essa mágoa,
Transforma até as coisas inúteis.
Será que é só sentindo dor?
Vai ver que nada disso é preciso,
Vai ver então,
que não sou dono do meu juízo,
A culpa é não ter tido amor.
Ora esse dom,
não me pertence.
Foi isso que me deixou cego,
Fazendo-me confrontar,
com meu ego,
A vida só é,
para quem vence...
Também quero alcançar essa vitória.
Mas é só o jejum,
que leva-me a glória.