Redenção
Doravante erguerei um castelo
Nas areias negras do pecado...
Edificarei cárceres para o beijo consumado
Cujo pecúlio é o mal que ronda os hemisférios.
Data vênia à traição das Oliveiras!
Seguro inóspito carente de montepio...
Ao dantesco sacrifício que o mundo assistiu
Elevou-se o amor pelos galhos da ignóbil figueira.
Sentimentos atrofiados rolaram pelo chão
Quais pedras envenenadas sequiosas do perdão
Que se alevantou abençoado em meio às tormentas...
o Amor que venceu as revoltas ao longo do tempo
Precisa hoje urgentemente de polir os sentimentos
Para sanear as barbáries caducas que o orbe enfrenta!
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