...?... DILÚVIO
Caem relâmpagos.
Raios cruzam o céu.
A chuva é torrencial.
Os rios estão alagados.
Tudo está inundado.
É um novo dilúvio!
Saio nadando neste mar.
Esbarro em corpos humanos a boiar.
Estão por toda à parte.
É o fim de tudo!
Mas por que eu não morro?
Subo em um monte de entulho
E de lá, fico a olhar tudo.
Nada mais existe.
Casas, prédios, pessoas,
Tudo desapareceu...
Sou único, em meio ao caos.
E a chuva não cessa, faz-se dias.
Não há água potável, nem comida;
O que fazer?
Aqui sentado sobre o lixo da morte
Fico a pensar, qual é a minha sorte.
Espero o fim de tudo; até de mim,
Ou vou deste lixo recomeçar?
Recomeçar tudo pra que; pra quem?
Deus, onde está que não te ouço!...
Me ensina o que fazer,
Como ser renovo
Onde o nada existe...
------------XXX--------------- (opcional, tem no original)
Nem uma companheira tenho
Para começar um mundo novo,
Onde o Senhor, será primeiro em tudo!
(PEREZ SEREZEIRO)
José R.P.Monteiro = SCSul SP serezeiro@yahoo.com.br serezeiro@hotmail.com