...?... DILÚVIO

Caem relâmpagos.

Raios cruzam o céu.

A chuva é torrencial.

Os rios estão alagados.

Tudo está inundado.

É um novo dilúvio!

Saio nadando neste mar.

Esbarro em corpos humanos a boiar.

Estão por toda à parte.

É o fim de tudo!

Mas por que eu não morro?

Subo em um monte de entulho

E de lá, fico a olhar tudo.

Nada mais existe.

Casas, prédios, pessoas,

Tudo desapareceu...

Sou único, em meio ao caos.

E a chuva não cessa, faz-se dias.

Não há água potável, nem comida;

O que fazer?

Aqui sentado sobre o lixo da morte

Fico a pensar, qual é a minha sorte.

Espero o fim de tudo; até de mim,

Ou vou deste lixo recomeçar?

Recomeçar tudo pra que; pra quem?

Deus, onde está que não te ouço!...

Me ensina o que fazer,

Como ser renovo

Onde o nada existe...

------------XXX--------------- (opcional, tem no original)

Nem uma companheira tenho

Para começar um mundo novo,

Onde o Senhor, será primeiro em tudo!

(PEREZ SEREZEIRO)

José R.P.Monteiro = SCSul SP serezeiro@yahoo.com.br serezeiro@hotmail.com

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 26/07/2011
Código do texto: T3120338