PÃO DA VIDA

Há muitos que lamentam a sede

Outros tantos que amaldiçoam a fome

No fundo se esconde a essência

De outra carência que consome.

Na batalha contra o tempo

Não se mede vicissitude

A maquiagem do dia alimenta

A ilusão de uma eterna juventude.

Todo poder nas mãos

Sustenta a supremacia da vaidade

A obsessão pelo domínio alimenta

A eterna ilusão da imortalidade.

Buscando saciar-se da felicidade materializada

A criatura vê-se perdida diante de desentendido vazio.

Pelas lacunas transita errante

Como pedra arrastada pela correnteza de um rio.

Fortuitos desejos que não nutrem a alma,

Retida na sombra longe da luz

Fonte que ilumina os celeiros

Do eterno e inesquecível alimento: JESUS!!

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 20/07/2011
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