PÃO DA VIDA
Há muitos que lamentam a sede
Outros tantos que amaldiçoam a fome
No fundo se esconde a essência
De outra carência que consome.
Na batalha contra o tempo
Não se mede vicissitude
A maquiagem do dia alimenta
A ilusão de uma eterna juventude.
Todo poder nas mãos
Sustenta a supremacia da vaidade
A obsessão pelo domínio alimenta
A eterna ilusão da imortalidade.
Buscando saciar-se da felicidade materializada
A criatura vê-se perdida diante de desentendido vazio.
Pelas lacunas transita errante
Como pedra arrastada pela correnteza de um rio.
Fortuitos desejos que não nutrem a alma,
Retida na sombra longe da luz
Fonte que ilumina os celeiros
Do eterno e inesquecível alimento: JESUS!!