Pois os céus são os céus do Senhor
deito-me do alto da serpente,
qual quem tange a cítara do sol
dedilho as sensações
da queda
entôo salmos, em alumbramento
finco minhas mãos
à Mão da Rocha
caio célere olhos destros centrados
nos sinistros e furibundos olhos da sErpeNtE
que os atém ao alto, amaldiçoando
em língua bífida
o milagre que me permite
à morte em seu dorso
d e b a n d a r
olha o céu que a esmigalha por dentro
odiosa desta sutil estranha maravilha
que me faz cair para cima
ao longe vejo O Calcanhar
ainda pisar-lhe a cabeça,
eu municiado com o sorriso em
lâminas de luzes
que Cristo plantou em meu rosto,
rosa voltaica que a horroriza.