Pão
Lá vai Deus, buscando indiferentes,
obtusos, invejosos, combatentes;
Seus instrumentos na terra dos homens,
Para matar minha vaidade de fome.
Segue o Pai, construindo muros,
cercas, redis, recantos escuros;
arrosto, distâncias, mesmo perto,
guardando das miragens do deserto…
Sabe o Criador, dos limites, fraquezas
da face medicinal da tristeza.
Do perigo de falsas conquistas,
do embuste do ilusionista.
Lá vai Deus, cioso da Sua criatura,
Emprestando luz à trilha escura;
Que segurança estar na Sua mão!
Até minhas pedras Ele verte em pão…