Prova de perto no aperto

Quando a chuva cair

Saberei me proteger.

Quem já passou pelo deserto

Sabe muito bem quem o conduzirá na tempestade,

Na garoa fina que causa pequenos tremores,

Na neblina que atrapalha a visão...

E a esperança invade

Mente, corpo, coração...

E a idéia bate

No vidro da indecisão

Pois maior é Deus,

O meu Capitão.

E parece que vamos receber

Uma chuva serôdia e temporã

De bênçãos sem fim.

E parece que vamos repousar

Nos braços Daquele que quer nos levar

Pra mais perto Dele,

Do Teu coração.

Escureceu,

A luz se apagou,

O medo chegou,

As águas molharam os pés...

Mas eu sei,

Que como no deserto houve água

Como na montanha houve a provisão

(....)

Em todas as coisas

A cada momento

Sou mais que vencedor!

Por Aquele que me formou

Que quer me ensinar a andar sobre as águas da dor

Da incerteza, da imensidão deste mundo, do caos, da rebelião...

Meu Resgatador

Como foi com Jó em sua aflição

Provou a sua fé e o seu temor.

Nesse mar eu quero mergulhar

Pode me provar, meu Grandão.

Eu sei que eu tenho uma marca de nascença

Chamada Salvação.

Lígia Marques Godinho, às 08:47 – 30/06/2009.

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Enviado por limgod em 13/06/2011
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