Quem me vê não sabe as coisas que já vivi
As que fiz e as que deixei de fazer
Não me viram chorar, só me viram sorrir
Não ouviram meus gritos
Nem minha agonia
Nem a mágoa que em mim dormita.
 
Quem me vê apenas julga conhecer-me
Apenas um olhar superficial
E algumas trocas de ideias
Não vêem meu ideal
 
Tu porém quando me olhas vês
O impossível nas minhas limitações
As minhas decepções e minhas crises
E ainda assim me amas
E  me tens com compaixão
 
Esse olhar que é mais profundo
Esse olhar que é lá no fundo
A cura, a candura, a paz
Que só uns poucos vêem
Esse olhar que eu escondo
E que conduz os sonhos meus.
 
Uma pequena centelha
Do teu amor meu Deus!
 
   

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 13/06/2011
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