Deus meu.
Deus dos meus antepassados
Na imensidão dos meus pecados
Rogo: “Escuta meu clamor”
E alivia minha dor
Deus és fonte de amor
Justo juiz, Deus julgador
És razão do meu viver
Plenitude do meu ser
A minh’alma entorpece
O corpo padece
As dores de uma vida
Vivída, infracta, sofrida
Oque aconteceu com a terra?
Os homens só vivem em guerra
Num mundo de pestes e fome
A total corrupção do homem
A vida já não tem valor
A fé já não está no homem
Famílias sem o amor
E isso os consomem
Senhor Deus da minha vida
Cura as minhas feridas
Guarde-me das mazelas desse mundo
Dê-me aconchego e guarida
Sou ilha na imensidão do oceano
Para a vida faço mil planos,
Os anos, me afastaram do caminho
Mas sigo sua luz, andando, sozinho.