Em construção
Admito minhas culpas não tentando imputá-las a ninguém.
Em meio à escuridão, inda sem entender,
vejo brilhar um clarão,
alegro-me pois não vou perecer.
Estive em agonia e solidão
parando a caminhada muitas vezes sem perceber.
Meus passos não avançavam pois não se vive no passado
e isso, não podia compreender.
Aquela menina jamais de novo verão.
Vivo em constante mutação.
Trago o coração contrito e o espírito que se torna são.
Os desígnios divinos claros agora estão
Tudo enfim há de valer!
Andando estou então,
andando contigo sem merecer.
A desobediência e a omissão cegaram-me e não podia ver.
Tua presença me dá direção,
mais que nunca posso crer em teu amor e compaixão,
tua graça e saber,
na cura que há em dar e receber perdão.
Se limada devo ser
minhas forças se renovarão.
Sei que meus pés
em lugares altos estarão.