Em construção

Admito minhas culpas não tentando imputá-las a ninguém.

Em meio à escuridão, inda sem entender,

vejo brilhar um clarão,

alegro-me pois não vou perecer.

Estive em agonia e solidão

parando a caminhada muitas vezes sem perceber.

Meus passos não avançavam pois não se vive no passado

e isso, não podia compreender.

Aquela menina jamais de novo verão.

Vivo em constante mutação.

Trago o coração contrito e o espírito que se torna são.

Os desígnios divinos claros agora estão

Tudo enfim há de valer!

Andando estou então,

andando contigo sem merecer.

A desobediência e a omissão cegaram-me e não podia ver.

Tua presença me dá direção,

mais que nunca posso crer em teu amor e compaixão,

tua graça e saber,

na cura que há em dar e receber perdão.

Se limada devo ser

minhas forças se renovarão.

Sei que meus pés

em lugares altos estarão.

Marisa Corrs
Enviado por Marisa Corrs em 24/04/2011
Reeditado em 11/07/2018
Código do texto: T2927089
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