Prisioneiro...


Pai, pequei contra Ti e meu espírito angustiou-se,
Minha alma abundou-se em inquietude...
Meu cálice de alegria derramou-se sobre a mesa do tormento,
E, o meu coração rasgou-se como um pano velho.

Pai, o pecado fez-me refém;
E me aprisionou em cadeias profundas...
O meu pranto se alastrou por toda a terra,
E torrentes de lágrimas brotaram de meus olhos.

Senhor, a solidão me consumiu em instantes,
E os meus pés caminharam para o precipício da morte.
A minha existência tornou-se como a fumaça dissipada pelo vento,
Aos poucos perdia a essência da vida...

Os inimigos ergueram-se ferozmente contra mim,
E venceram-me pela minha fraqueza,
Pai, o gigante da iniqüidade atirou-me ao chão,
E desembainhou a espada da maldade para me sacrificar...

E no meu último respirar ouve um brado veemente,
Lembrei-me dos Teus conselhos,
Logo corri e confessei a minha maldade e os meus pensamentos...
Então, meus acusadores caíram e soltaram-me das cadeias profundas.

Senhor, quando confessei os meus pecados meu espírito alegrou-se
Meu cálice de alegria envolveu-se em refrigérios,
Minha alma superabundou de graça e quietação
Gratidão eternamente a Ti, Senhor...








Tairony Moreira
Enviado por Tairony Moreira em 15/04/2011
Reeditado em 17/04/2011
Código do texto: T2909717
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